Preso em liberdade, em fuga por medo, numa felicidade incompleta ou algo assim, já não me lembro mais após o terceiro copo, a terceira música, o terceiro beijo.
Não tenho tempo para ficar triste, pra pensar em mim; então fico mesmo sem tempo, sem pensar, pensar dói, lembrar corrói.
Quero correr, assim sem correntes, de braços abertos, quero que você me alcance e sinta a brisa cortar nossos rostos, quero tudo sem querer muita coisa
O silêncio é um artigo raro, uma dádiva as vezes, mas o barulho, a confusão me esconde de mim mesmo, me esconde do mundo.
E todo esse barulho vai me deixar surdo, em fuga.
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