15 de março de 2012

Granada.

É como uma granada prestes as explodir e você não tem escapatória e eu não vejo solução, a não ser abraçá-la e conter os estilhaços. É minha sina e a cumpro com prazer. Morrer em função dela não é um sacrifício, e sim um martírio, um missão, meu destino.

É como uma mágica, um feitiço dos mais antigos e poderosos. Uma necessidade do toque, do abraço, de saber, de sentir. E só uma coisa lhes interessa neste mundo e de um modo nada egoísta é o bem espelhado nos olhos do outro. O outro, si mesmo... qual a diferença então?

É como uma corda bamba, onde o equilíbrio é a chave para que os dois não caiam. Se um cai, o outro não se sustenta. Então se abraçam, se abraçam como se suas vidas dependessem disso... e na verdade dependem. Eu dependo de ti.


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