28 de setembro de 2011

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Me desculpe ter de me expressar assim. Falta me forças pra ser mais direto, é que sua voz me faz esquecer tudo a minha volta.
Eu não estou bem. É visível. Talvez faça alguns meses que não estou, mas tem horas que me canso de tentar não trasnparecer. Meu riso é nervoso, é desesperado. Você se diz estar bem.... mas o que é isso pra ti hoje afinal? Eu sei quando você está bem, você está conformada, o que está longe de estar bem.
As vezes sinto que minha existência te tortura, e não te culpo. Aliás, culpo a mim... mesmo que nenhum dos dois vá consentir com o outro. Já te pedi perdão por tudo que fiz? Inúmeras vezes... e se você realmente acredita ser culpada, não me importa... você fez o que achou certo e jamais irei te culpar por isso. "Amar é perdoar." Não, é compreender....
Só por favor, não me esconda nada. Por mais que você queira me proteger, que ache que é melhor eu não saber, isso só vai me corroer numa angustia sem fim. E se for difícil até mesmo pra você, não se preocupe, eu ESTOU contigo.
Sei que você perdeu a esperança nas pessoas. Que não confia mais nelas. E que pessoas te maltratam de todos os lados, forçando-a a isso. E eu? Te estendo a mão todos os dias, te ofereço todo o meu calor incondicional, pra tentar quebrar essa parede de gelo aonde você se protege.
Sobre nós... pra mim nada mudou. Me dói não te entender, justo eu deveria conseguir... o seu medo de sofrer quer fechar o livro. Eu digo não. Não é por maldade, é porque por mais que demore, eu sei que posso trazer aquele brilho que seu olhar perdeu, de volta.
Vá, viva, não olhe pra trás, eu ao seu lado, me espere.

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