27 de junho de 2011

bittersweet memories

Rir, me distrair, jogar conversa fora com os amigos... precisava disso.
Foi bom e no fim das contas me senti mais leve.

Mas apesar de me distrair, nem por um segundo me fez esquecer... e chegou a me incomodar este fato.
Mas... quem disse que eu quero esquecer? Talvez momentanemente seja necessário, mas definitivamente eu jamais irei querer. E nem quero que ela também esqueça.

E por que eu fico assim todas as manhãs? E por que eu penso nisso todas as madrugadas antes de dormir?
E se já não me adianta a raiva de minha sorte ou do destino que me prega peças... Chorar não vai mais limpar minha alma... eu não vou ser artificial.
Não é culpa dela, não é culpa minha, não há culpados... e eu não posso nada fazer a não ser me silenciar e olhá-la de longe, feliz.
E o paradoxo me segue com isso... querer mas não querer.

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